quarta-feira, 1 de junho de 2016

Brasileiro inventa maquina que tira água do ar

Muitos creem que vai chegar o dia que o homem conseguirá esgotar todos os recursos do nosso planeta. A ideia apocalíptica, que redeu tantos filmes, pode está totalmente equivocada, pois em 2014 a Folha de São Paulo noticiou a invenção do brasileiro Pedro Ricardo Pauilino, que transforma ar em água. 
O engenheiro mecatrônico patenteou em 2010 a Wateair. A maquina "faz" água condensando o ar, depois o liquido passa por um sistema de purificação para eliminar as bactérias. Para ser consumida, há um segundo filtro onde é adicionado sais minerais à solução. Quanto mais úmido um ambiente, mais água ela produz.
Paulino explica que as maquinas tem o preço elevado pois a demanda é pequena e os componentes da maquina são importados. Sua menor maquina que produz 30 litros por dia custa R$7.000 (em 2014) e a maior, que produz 5.000 litros por dia, é vendida por R$350 mil (em 2014). Hoje é possivel entrar no site da Wateair para saber mais sobre o preço e sobre a tecnologia.

ELE NÃO É O ÚNICO

O australiano Max Whisson criou o Moinho de Vento Whinsson que faz uso da energia eólica para coletar água da atmosfera. O Moinho usa um liquido refrigerante para esfriar suas laminas. As laminas estão posicionadas de forma que a mais leve brisa a movimente, o ar que entra é condensado, coletado e armazenado. Segundo o inventor, é possível armazenar 11.800 litros por dia.

Whisson relata que encontrar capital para financiar a ideia é o maior desafio. Dois americanos concorda com o australiano. Jonathan Wright e David Richards criaram o AquaMagic, um trailer que extrai o ar da área ao seu redor. Dentro da maquina o ar é condensado por um bobina refrigeradora, a água é purificada e liberada por uma torneira. Em media, produz 545 litros de água por dia. 


Outra maquina é a WarkaWater, criada pelo arquiteto italiano Arturo Vittori. A invenção é construida com bambu ou talos de junco. É parecida com um torre que possui na parte interna uma malha plastica. Fibras de nylon e polipropileno captam as gotículas do orvalho e armazenam em uma bacia na parte inferior. 
A estrutura mede cerca de 9 metros e coleta 100 litros de água por dia. A WarkaWater visa melhorar a situação de países como a Etiópia, onde falta água potável para boa parte da população, por isso em 2015 instalou uma de sua maquinas em vilarejos daquela região. Para expor sua ideia 12 protótipos foram construídos e expostos em países como o Brasil, Alemanha, Italia, França e Libano. 



Depois de saber todas essas invenções dá até para duvidar daquelas ideias apocalíticas, né? 

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